Maestros

Tobias Volkmann

Tobias Volkmann

Regente

Principal Regente Convidado da Orquestra Sinfônica Nacional UFF, Tobias Volkmann é um dos destaques recentes da cena musical no Brasil. Desde a conquista dos principais prêmios concedidos no Concurso Internacional de Regência Jorma Panula 2012 na Finlândia e do Prêmio de Público no Festival Musical Olympus de São Petersburgo em 2013, Volkmann vem atraindo atenção para uma carreira internacional em ascensão.

Em 2015, estreou na célebre sala Gewandhaus de Leipzig como convidado da temporada oficial do Coro e Orquestra Sinfônica da Rádio MDR. Como convidado, esteve à frente de importantes orquestras europeias e sul-americanas. Como maestro titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro de 2016 a 2018, dedicou-se especialmente ao repertório operístico, coral-sinfônico e de ballet, recebendo reconhecimento de público e crítica, com destaques recentes para a Segunda Sinfonia de Mahler e a ópera Un ballo in maschera de Verdi.

Tendo a versatilidade como principal qualidade artística, Tobias Volkmann se mostra igualmente à vontade no repertório sinfônico, coral, no teatro de ópera e balé e na interpretação historicamente informada da música do século XVIII. Com especial atenção à música contemporânea, estreia regularmente obras sinfônicas com a Orquestra Sinfônica Nacional UFF tendo aberto a XXII Bienal de Música Contemporânea Brasileira em 2017. Dirigiu mais de vinte primeiras audições nos EUA, Alemanha, Rússia e Brasil.

Mateus Araujo

Mateus Araujo

Regente

Regente, compositor, pianista e violinista, Mateus Araujo é "um autêntico e nato musicista, extraordinário talento, com uma espontânea vocação para a Arte da Música", nas palavras do maestro Eleazar de Carvalho.

Nascido em São Paulo, iniciou seus estudos de música aos 8 anos e, aos 13 anos foi solista de piano da OSESP como vencedor do concurso Jovens Solistas. Além do piano, dedicou-se aos estudos de violino e viola, participando de trios e quartetos laureados em diversos concursos. Aos 19 anos ingressou como violinista na Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal de São Paulo e na Orquestra Jazz Sinfônica, onde também iniciou sua carreira como regente.

Estudou regência com David Machado, Eleazar de Carvalho e Henrique Gregori, e foi bolsista convidado do Festival de Aspen em 2000 e 2001, na American Academy of Conducting, estudando com David Zinman e Jorma Panula, entre outros. Em 2001, apresentou-se frente a Orquestra Sinfônica Nacional da Universidade Federal Fluminense, como vencedor do concurso Eleazar de Carvalho. Além disso, foi vencedor do Prêmio Icatu de Artes e artista residente em 2018 e 2019 na Cité Internationale des Arts, em Paris, onde desenvolveu seus últimos trabalhos em pesquisa, criação musical e regência.

Regente titular da Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro, do projeto Ação Social pela Música no Brasil, desde 2016, também esteve à frente da Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem em 2011 e 2012, da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz, em Belém, de 2005 a 2009, da Sinfônica de Ribeirão Preto em 2003 e 2004, e da Orquestra Jazz Sinfônica de São Paulo em 1999 e 2000.

Em 2018 estreou em Paris como compositor e pianista em sua última obra 88 Prelúdios para 88 Notas, um livro para piano solo que inaugura um novo sistema musical. Sua peça Bachmazonia também foi estreada em Zurique no mesmo ano. Seguiram-se a Sonata para Clarineta e Piano e o Concerto para Quinteto de Cordas e Orquestra, ambos estreados em Pistoia, Itália, e a peça Triálogos, estreada na abertura do concerto de abertura da temporada 2019 da Orquestra Sinfônica da USP na Sala São Paulo, sob a regência de Tobias Volkmann e em Zurique, regida pelo próprio compositor. Em 2019, também estreou na Cité des Arts de Paris o espetáculo Chico Buarque de Chambre, com uma abertura original e uma antologia de 12 novos arranjos para voz, piano e quarteto de cordas.

Jésus Figueiredo

Jésus Figueiredo

Regente

Jésus Figueiredo é Maestro Titular do Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde trabalha desde 1999 atuando também com a Orquestra Sinfônica na preparação de Óperas, e na regência de Concertos e Balés. É bacharel em Regência Orquestral, em Órgão de Tubos e Mestre em Acústica Musical pela Escola de Música da UFRJ, onde tem sido por diversas oportunidades, Professor Substituto de Regência Orquestral.

Em 2010, ganhou o prêmio de primeiro lugar em regência de Ópera na 4ª Edição do Concurso Nacional da Ópera de San Juan, na Argentina. Já regeu diversas orquestras como a de Câmara do Amazonas, a Sinfônica de Minas Gerais, a Orquestra Filarmônica do Ceará, a Sinfônica de Barra Mansa, a Acadêmica do Teatro Colón de Buenos Aires, a da Universidade Nacional de Cuyo (Argentina), a da Ópera de San Juan (Argentina), a Sinfônica da UFRJ, a Sinfônica Nacional da UFF, a Sinfônica Brasileira e a Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, entre outras.

Em 2012, junto a Orquestra Sinfônica Brasileira O&R, regeu o Concerto Lírico Comemorativo dos 80 anos da ABAL (Associação Brasileira dos Artistas Líricos), em 2013, com a Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal, regeu o Concerto de 80 anos do Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em 2015 a Petit Messe Solennelle de G. Rossini, e em 2016 a Missa de Glória de G. Puccini, além do Stabat Mater e o Te Deum de G.Verdi.

Além das operas, vem se dedicando também aos Balés, e sob sua regência já dançaram a Cia Brasileira de Balé, a Escola do Teatro Bolshoi do Brasil e o Balé do Theatro Municipal do Rio de Janeiro em títulos como Les Sylphides (2007) de Chopin, O Quebra-Nozes (2007, 2012-2013) de Tchaikovsky, Coppélia (2008 e 2012) de Leo Delibes, Don Quixote (2010) de Minkus, e Catulli Carmina (2014) de Carl Orff.

Em 2013 assumiu a Direção Musical e Regência Titular do Coro da Associação de Canto Coral, que tem se mantido com grande destaque no cenário musical brasileiro. Em 2014 assumiu a direção musical do projeto Ópera do Meio-Dia no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, levando ao público seis diferentes títulos naquela temporada. E em 2016, deu início ao estudo em cooperação com a Fundação Getúlio Vargas sobre a Cadeia Produtiva da Música Clássica no Brasil.

Sammy Fuks

Sammy Fuks

Regente

Sammy Fuks atua como regente e flautista no Brasil e exterior. Graduou-se em flauta na Escola de Música da UFRJ especializando-se posteriormente na Escola Superior de Música de Colônia, na Alemanha e na Universidade de Houston, nos EUA. Foi membro da Orquestra Sinfônica da Radio de Frankfurt e da San Antonio Symphony no Texas. Apresentou-se como solista no Brasil, México e Estados Unidos.

Fez cursos de regência com Osvaldo Ferreira, Daisuke Soga e Gunther Schuller. Foi maestro convidado da Orquestra Sinfônica Nacional da UFF, Orquestra Petrobras Sinfônica, Orquestra Sinfônica da UNIRIO e Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro. Atuou como maestro assistente do cantor inglês Peter Gabriel durante o “Festival de Rock SWU” em Paulínia, São Paulo. Atualmente é flautista na Orquestra Petrobras Sinfônica e na Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Pascal Albin Giordano

Pascal Albin Giordano

Regente

Apesar de ter nascido na Bélgica, Pascal Albin Giordano cresceu no sul da França. Formado em musicologia, ele dividiu suas primeiras paixões artísticas entre os palcos de teatro e as salas de concerto. Atraído pela música tradicional da região em torno da cidade de Nice, pela música popular e pelas várias vertentes do world music, ele aderiu ao grupo de músicos de rua Prova d’Orchestra. Há uma década vive no Brasil. Suas raízes no Mediterrâneo, assim como seus vínculos europeus e brasileiros o transformam em um cidadão do mundo, sendo responsável por uma série de projetos culturais de qualidade.

Em seguida, ao lado de Patrick Vaillant, Thomas Bienabe e Jean-Louis Ruf-Costanzo, embarcou no projeto Melonious Quartet, que se trata de um quarteto de bandolins modernos, inovador sob todos os aspectos e voltado tanto para a música erudita de compositores como Erik Satie, Darius Milhaud e Francis Poulenc como para a música tradicional provençal e a música popular de Frank Zappa, Hermeto Pascoal, Pixinguinha e outros.

Turnês na Europa e no Brasil, assim como participações em vários festivais na França, Espanha, Itália, Finlândia e Estônia vieram a enriquecer sua experiência musical.

Com experiência decisiva na organização, implementação e realização de importantes projetos artísticos, Pascal tem demonstrado ser um parceiro indispensável para o sucesso de grandes espetáculos que aliam música, canto, teatro e montagens cênicas. Prova disso é sua intensa atividade em torno de montagem de óperas com crianças. Desta linha de trabalho nasceu a produção de La Belle Lisse Poire du Prince de Motordu (em português conhecida como Palavras tortas) inspirada na obra original de Pef, produzida no sul da França e retomada mais tarde no Brasil, em colaboração com o Lycée Molière e a participação de alunos das escolas municipais. A Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro fez parte deste projeto.

Seu talento de compositor o levou a conceber um opus original inspirado nas músicas acumuladas em suas vivências e que são fruto dessas experiências variadas e de seus múltiplos contatos. Assim nasceu álbum musical “Au Cœur de mes Silences”. Em outro belo reconhecimento por seu trabalho, a cidade de Nice honrou o músico escolhendo-o para a missão de compor o hino de seu prestigioso Carnaval.

Edvan Moraes

Edvan Moraes

Regente

Graduou-se em regência Orquestral pela UFRJ, orientado por Ernani Aguiar e Tobias Volkmann. É formado no Curso Livre de Técnica de Regência Coral pelo Os Seminários de Música Pro-Arte, onde estudou com Carlos Alberto Figueiredo. É mestrando em Teoria e Prática da Interpretação no PPGM-UNIRIO, sob orientação de Ingrid Barancoski.

Em 2019, foi diretor musical e regente da ópera infantil “La belle lisse poire du Prince de Motordu”, no Teatro Riachuelo - Rio de Janeiro, com a Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro. A realização do espetáculo foi uma parceria entre a Aliança Francesa, Liceu Molière, Consulado Geral da França no Brasil e Ação Social pela Música do Brasil, como parte do Festival Ópera na Tela.

Entre 2018 e 2019, foi regente assistente da Orquestra Sinfônica Cesgranrio. Entre 2015 e 2017, trabalhou como maestro interno e pianista ensaiador no Theatro Municipal do Rio de Janeiro em várias montagens.

Em 2012, regeu "Così fan tutte", de Mozart, com a Orquestra Sinfônica da UFRJ, coro e solistas, com direção musical de André Cardoso e direção cênica de André Heller-Lopes, no Teatro Municipal de Niterói e no Teatro Trianon (Campos dos Goytacazes, RJ).

Foi diretor musical, regente e arranjador do musical "Os Miseráveis", em 2013, premiado no 1º Prêmio de Teatro Yan Michalski. Pela UNIRIO, regeu a temporada de ''O livro de Mormon'' na Cidade das Artes, com direção de Rubens Lima Jr. Em 2019, foi regente substituto da temporada de "Peter Pan, um musical da Broadway", na Cidade das Artes.

No teatro, destacam-se seus trabalhos como diretor musical e ator do grupo Os Trágicos, com passagens pelo Festival Brics, em Moscou (Rússia) em 2018, e pelo Japão, em turnê por cinco cidades no ano de 2019.

Entre 2014 e 2015, foi diretor musical do Núcleo Complexo do Alemão da Ação Social pela Música do Brasil, tendo regido orquestras infanto-juvenis em apresentações na Igreja da Candelária, CCBB-RJ e outros espaços.

Michael Vollhardt

Michael Vollhardt

Regente

Michael Vollhardt iniciou sua carreira musical como violoncelista. Enquanto estudava na Universidade de Boston, ele se tornou vencedor do Concurso Concerto-Aria. Como resultado, ele conseguiu sua estreia nos EUA com a Orquestra Sinfônica de Boston. Mais tarde, ele se apresentou com a Orquestra de Rádio de Berlim, a Orquestra Sinfônica Nacional Tcheca, a Sinfonia Nacional da Romênia, a Orquestra Nacional do Brasil, a Filarmônica da Tailândia e outras orquestras.

Ele iniciou sua carreira de condutor fundando a Orquestra do Conservatório de Hamburgo, onde ensinava violoncelo e música de câmara. Logo foi convidado como maestro convidado de várias orquestras profissionais.Depois de se mudar para Freiburg, ele fundou a Sinfonietta do sul da Alemanha. Em 2002, tornou-se Diretor de Música da Orquestra Ortenau em Offenburgno país germânico.

Ele conduziu Yo Yo Ma, Antonio Meneses, Heinrich Schiff, Walter Despaj, Boris Pergamentschikov e David Geringas na primeira performance de “Meeting for Six” do compositor contemporâneo israelense Noam Sheriff. Michael Vollhardt foi convidado pelo Conselho Alemão de Música para trabalhar com a Orquestra Sinfônica Nacional da Nicarágua e também conduziu a Orquestra Sinfônica da América Central no Festival de Música da América Central em Manágua.

Ele é convidado regular no Brasil, onde ele rege orquestras no Rio de Janeiro, Belém,João Pessoa, Recife e Fortaleza. Ele fez sua estreia na Ásia com a Orquestra de Câmara de Bombaim em Mumbai e conduziu "Carmen" como primeira apresentação de ópera no Festival Operabuja na Nigéria. Ainda no mesmo país, em2014, foi nomeado Maestro Principal Convidado da Orquestra Sinfônica MUSON.

Ele também foi eleito para dirigir a OJCA (Orquestra Juvenil da América Central) na Nicarágua e na Guatemala, e também foi convidado a reger vários concertos com a Orquestra Sinfonica Jovem do Rio de Janeiro.

Violinistas

Koh Gabriel Kameda

Koh Gabriel Kameda

Violinista

Estreou em 1988, aos treze anos, em Baden-Baden, Alemanha, apresentando o Concerto para Violino nº 5 de Henri Vieuxtemps, com a Orquestra Filarmônica de Baden-Baden. Desde então ele atua em toda a Europa, Ásia, América do Norte e do Sul.

Aos doze anos, Kameda se matriculou na Universidade de Música de Karlsruhe, na Alemanha, e estudou com o professor Josef Rissin. Em 1993, o violinista e maestro Pinchas Zukerman o convidou para trabalhar com ele na Manhattan School of Music, em Nova Iorque. Vencedor do Concurso Internacional de Violino Henryk Szeryng, no México, em 1997, o violinista é reconhecido pelo público e colegas internacionais como um dos principais violinistas da atualidade.

Como solista, já se apresentou com algumas das principais orquestras do mundo, incluindo a Staatskapelle Dresden, a Orquestra Sinfônica de Berlim, a Orquestra Sinfônica de Hamburgo, a Rádio Austríaca e a Orquestra Televison, a Orquestra Belga de Rádio e Televisão, Orquestra Sinfônica de Osaka, Orquestra Filarmônica de Israel, Orquestra Filarmônica do Japão, Orquestra de Câmara de Zurique, Orquestra Sinfônica de Nordhausen, Orquestra Sinfônica do Estado Mexicano, Cidade do México Orquestra Filarmônica, Filarmônica da Câmara de Tóquio e Orquestra Sinfônica da Venezuela, entre muitas outras.

Aclamado pela imprensa mundial, já recebeu elogios de importantes veículos. Na Alemanha, a Revista Scala disse que Kameda “soa como Heifetz” e o Frankfurter Allgemeine Zeitung exclamou que ele é “milagroso”. No Japão, a revista de música Ongaku no Tomo escreveu que ele tem um “som incrível”. Nos Estados Unidos, o jornal Deseret News de Salt Lake City ficou impressionado com seu “desempenho inacreditável”. Ele é “um dos melhores nesta órbita”, bradou El Dia do México. No Brasil, a Zero Hora publicou que “seu Stradivarius se transformou em um Violino Mágico” e, em Israel, “... mesmo entre os brilhantes e promissores, há um destaque”, escreveu o jornal Yedhiot Ahronot.

Kameda lecionou na Universidade de Artes de Zurique de 2004 até 2009. Em 2010, ele aceitou seu cargo atual como professor de violino na Universidade de Música Detmold. Koh Gabriel Kameda se apresenta com um violino "Holroyd", feito por Antonio Stradivari em Cremona 1727 e usa um arco fabricado pelo francês Eugène Sartory.

Alessandro Borgomanero

Alessandro Borgomanero

Violinista

Nascido em Roma, formou-se com o título de Mestre em 1992, na Universidade de Música Mozarteum, de Salzburg, na classe do violinista Ruggiero Ricci. Continuou seus estudos com renomados violinistas como Boris Belkin, Salvatore Accardo e Rodolfo Bonucci.

Apresentou-se como solista frente a várias orquestras como, Orquestra de Câmara de Budapest, Salzburg Chamber Soloists, Philadelphia Virtuosi, London Mozart Players, Orquestra de Câmara de Berlim, Orquestra Sinfonietta Salzburg, Bachiana Filarmônica, Sinfônica de Vaasa (Finlândia), Sinfônica de Guayaquil, Sinfônica Nacional do Equador, Orquestra L´Armonica Temperanza di Roma, Filarmônica Siciliana, Tblisi State Chamber Orchestra (Georgia), e com a maioria das orquestras sinfônicas do Brasil.

Participou com concertos em diversos festivais como no Festival de Verão de Salzburg em um concerto de música de câmara com a cantora Jessye Norman, Festival de Música de Edimburgo, nas Semanas Filarmônicas de Salzburg com integrantes das Orquestras Filarmônica de Viena e de Berlim, Festival Mozart de Tóquio, e no Festival de Inverno de Campos do Jordão.

Gravou vários CDs pelos selos Kreuzberg Records (Alemanha), Nami Records (Japão) e Classic Sound (Áustria). A sua discografia inclui CDs gravados com o Mozarteum Quartett, com quartetos e quintetos de Mozart com o clarinetista Wenzel Fuchs da Filarmônica de Berlim, um CD de violino e violão com um arranjo dos Quadros de uma Exposição de Mussorgsky e outro com peças virtuosísticas para violino e piano.

Em 2018, foi convidado para ser o diretor artístico do 1º Festival Música no Forte em Fernando de Noronha e do Festival Música na Serra Dourada. Vive em Goiânia (GO) desde 1997, onde é professor de violino na Universidade Federal de Goiás. Entre 2012 e 2017, assumiu o mesmo cargo na Orquestra Filarmônica de Goiás, sendo um dos responsáveis pela sua restruturação e pelo seu desenvolvimento artístico. Em reconhecimento pelas suas realizações na área da música, recebeu em 2006, o título de Comendador da Ordem do Mérito Anhanguera, outorgado pelo Governo do Estado de Goiás.

Clovis Pereira Filho

Clovis Pereira Filho

Violinista

Clovis Pereira Filho nasceu em 1966 na cidade do Recife.Filho do compositor Clovis Pereira, iniciou seus estudosaos oito anos no Conservatório do Recife com o professorEmílio Sobel. Em 1978, transferiu-se para João Pessoa epassou a ter aulas com o Professor Leopoldo Nogueira,após vencer o concurso dePiracicaba, em 1983,transferiu-se para o Rio de Janeiro para a classe de violinodo professor Paulo Bosísio.

Em 1984, venceu em 1º lugar um concurso público paraingressar como membro efetivo da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal tornando-seo mais jovem violinista a integrar o corpo artístico destaOrquestra. Em 1986, mudou-se paraaAlemanha para ter aula com o Prof. HelfriedPfister, assistente do Prof. Igor Ozim, em Colônia.Em 1988, ingressou por concurso na classe da Prof. EdithPeinemann, onde obteve seu Bacharelado na EscolaSuperior de Música e artes Cênicas de Frankfurt sobre oMeno. Em 1992, foi agraciado com uma bolsa de estudosdo KAAD (Katholische Akademische Austaschdient)e,logo em seguida, na classe da Prof. Ida Bieler (Meloskvartett), onde finalizou seus estudos de Mestradona Escola Superior de Música Robert Schumann emDüsseldorf.

Em 1995, venceu o concurso para o posto de segundo Spallada Orquestra da Rádio daDinamarca sob a regência do Maestro Adam Fischer.Em 2003, assumiu o cargo de solista na OrquestraSinfônica Brasileira(OSB).Nos últimos anos, tem realizadodiversos projetos de Música deCâmara e gravações com orquestras,como Brazil Consorte, Orquestra Virtuosie Orquestra SinfônicaBrasileira. Em 2014, tornou-se Spalla da Orquestra SinfônicaMunicipal da Cidade de João Pessoa, cargo que ocupajunto a OSB.

Adonhiran Reis

Adonhiran Reis

Violinista

Professor de violino da UNICAMP, Adonhiran Reis iniciou-se no instrumento com Marie Christine Springuel e Paulo Bosisio, estudando posteriormente em Paris como bolsista da Fundação Vitae. Adonhiran se apresenta regularmente nos principais palcos e festivais do Brasil, e em países como França, Alemanha e Tunísia, ao lado de artistas como Antonio Meneses, Bruno Giuranna e Hagai Shaham. Entre os anos de 2018 e 2020 foi professor de violino da UFMG. Em paralelo à docência, também é membro do Quarteto Carlos Gomes, com o qual lançou três discos pelo Selo SESC, apresentando obras de Nepomuceno, Levy, Gomes, Velásquez (prêmio Bravo! de melhor disco erudito do ano de 2018), além de um disco com Guinga. O Quarteto Carlos Gomes também mantém desde 2017 uma parceria com a Editora da Osesp, com a edição de partituras de obras brasileiras para a formação.

Nathan Amaral

Nathan Amaral

Violinista

Nascido no morro da Mangueira no Rio de Janeiro, Nathan Amaral tem se destacado como solista nos palcos do mundo inteiro, tem sido convidado para concertos e festivais em Vermont nos EUA (Yellow Barn), Open Chamber Music in Prussia Cove (England), Berlim Philharmonie, Ilumina Music, entre outros.

Orientado pela violinista Midori Goto, Nathan foi escolhido através de concurso para representar sua classe em concerto solo com a Jenaer Philharmonic em Weimar na Alemanha, o que é um dentre os concursos internacionais onde Nathan tem sido premiado com o 1ºlugar, assim como o prêmio clássico em Vienna (Wiener Klassik Preis), Die Besten zum Schluss e Ruggero Ricci 2nd prize.

Dentre os concursos nacionais, o violinista conquistou o maior prêmio concedido a um jovem músico no Brasil, o Eleazar de Carvalho pela Fundação OSESP, dentre outros como Waslau Burkowski em curitiba e concurso Paulo Bosisio.

Nathan hoje vivem em Salzburg na Áustria e toca num violino italiano de 1770, Carlo Ferdinand Landolfi como prêmio concedido por um doador particular.

Pianistas

Marco Antonio de Almeida

Marco Antonio de Almeida

Pianista

Londrinense, após completar o curso de Medicina,foi bolsista do governo alemão na Hochschule fuer Musik und Theater em Hamburgo,onde terminou seus estudos de pós-graduação. Prêmiado em vários concursos internacionais: Gina Bachauer (USA), Gulbenkian (Portugal), Viotti (Italien), foi solista de importantes orquestras: Berlin, Budapest, Caracas, Santiago do Chile, Göteborg, Hamburg, Köln, Montevideo, Roma, São Paulo e importantes orquestras nacionais. Gravou em quase todas as rádios européias e tocou com regentes como Moshe Atzmon, Heribert Beissel, Michael Gielen, Isaak Karabchevsky, Michail Jurowski, John Neschling e Gustavo Dudamel. No Brasil, tocou sob a regência de Norton Morozowicz, Osvaldo Colarusso, David Machado, Aylton Escobar e Alessandro Sangiorgi, entre outros. Entre seus companheiros de música de câmara registramos o violinista Kolya Blacher, o baritono Tom Krause, Antonio Menezes, o contrabaixista Ludwig Streicher, Auryn String Quartett assim como o Moscow Wind Quintet. Como intérprete de Mozart participou dos principais festivais alemães como: Augsburger Mozartfest, Kissinger Sommer, Klavierfestival Ruhr, Schwetzinger Festspielen, Würzburger Mozartfest e Schleswig-Holstein Musikfestival, tendo gravado em CD ocitado compositor com a Orquestra de Camara Filarmônica de Berlim. Seus CDs são lançados pela BMG/Arte Nova e Klavier Records (USA). É Professor Catedrático na Hochschule für Musik und Theater Hamburg assim como na Martin-Luther-Universität Halle-Wittenberg. É Diretor Artístico do Festival de Música de Londrina.

Monique Rasetti

Monique Rasetti

Pianista

Radicada no México, a atividade pianística de Monique Rasetti se desenvolveu através de um grande número de recitais e concertos em importantes festivais de música na América do Norte, América do Sul, Europa e Ásia. Foi solista de várias orquestras no México, como Filarmônica de Querétaro, Juvenil Carlos Chávez, Sinfônica da Universidade Autônoma de Nuevo León, Sinfônica da Universidad de Guanajuato, Sinfônica Nacional, no Brasil e na Europa.

Monique Rasetti gravou vários discos compactos. Entre eles, os que mais se destacam são: músicas para dois pianos com a pianista Mar Barrenechea; obras para piano solo de Fanny Hensel-Mendelssohn; e música de câmara tocada pelo Trios Témpori (violino, violoncelo e piano).

Paralelamente às suas atividades de concertista, Monique exerce cargo de professora titular da Faculdade de Música da Universidade Nacional Autônoma do México. É também fundadora e diretora do Festival Internacional Divertimento que ocorre na Cidade do México.

Violonista

Yamandu Costa

Yamandu Costa

Violonista

Violonista e compositor nascido em Passo Fundo, Yamandu começou a estudar violão aos 7 anos de idade com o pai, Algacir Costa, líder do grupo “Os Fronteiriços”,e aprimorou-se com Lúcio Yanel, virtuoso argentino radicado no Brasil. Até os 15 anos, sua única escola musical era a música folclórica do Sul do Brasil, Argentina e Uruguai. Depois de ouvir Radamés Gnatalli, ele começou a procurar por outros brasileiros, tais como Baden Powell, Tom Jobim, Raphael Rabello entre outros. Aos 17 anos apresentou-se pela primeira vez em São Paulo no Circuito Cultural Banco do Brasil, produzido pelo Estúdio Tom Brasil, e a partir daí passou a ser reconhecido como músico revelação do violão brasileiro. Sozinhono palco, é capaz de levantar em êxtase platéias das mais especializadas e de emocionar o grande publico aos mais apurados ouvidos. Suas interpretações performáticas conseguem remodelar cada música que ele toca e revela uma profunda intimidade com seu instrumento. Todo reconhecimento que recebe é apenas um reflexo do que ele leva ao seu público, recriando a magia da música em seu toque, passando pelo seu corpo e transformando-se quase milagrosamente. Considerado um dos maiores talentos do violão brasileiro, Yamandu Costa é uma referência mundial na interpretação da nossa música, a qual domina e recria a cada performance, inclusive em suas composições.

Revelando uma profunda intimidade com seu instrumento e com uma linguagem musical sem fronteiras, percorreu os mais importantes palcos do Brasil e do mundo, participando de grandes festivais e encontros, vencedor dos mais relevantes prêmios da músicabrasileira. Em 2010, o CD Luz da Aurora com Hamilton de Holanda foi indicado para o Grammy Latino.Em 2012 ganhou em Cuba o Prêmio Internacional Cubadisco pelo CD Mafuá e uma Menção do Prêmio ALBA pelo CD Lida.

Violoncelistas

Fernando Pesce

Fernando Pesce

Violoncelista

Nascido em San Miguel de Tucumán, Argentina. Iniciou seus estudos de violoncelo aos 8 anos de idade, no Conservatório de Música de Tucumán, diplomando-se como Professor de Teoria e Solfejo e de Violoncelo. Foi solista da Orquestra Sinfônica da Universidade (UNT) e da Orquestra Estable da Província de Tucumán, onde atuou também, como professor e camerista. Em 1985, foi Spalla da Orquestra Latino-Americana de Juventudes Musicais, em Montevidéu, no Uruguai.

Reside desde 1986 no Rio de Janeiro onde desempenha até hoje a função de Concertino do naipe de violoncelosda Orquestra Sinfônica Brasileira. Em 1999, foi convidado a ser monitor da Orquestra Jovem da OSB. Exerce função como professor, camerista e como artista convidado de outras Orquestras, como Pro-Música, Sinfônica de Campinas e Sinfônica Nacional.

É membro fundador do Rio Cello Ensemble com o qual já fez turnês pelo Brasil e pelo exterior, em países como Inglaterra, França, Dinamarca, Portugal e Argentina, realizando também várias gravações de CD, Rádio e Televisão. Desde 1995 é músico participante e colaborador na realização do Rio Internacional Cello Encounter no Rio de Janeiro.

Foi Diretor Musicale Maestro do núcleo Complexo do Alemão do projeto Ação Social pela Músicade 2011 a 2013. Atualmente participa do projeto nos núcleos de aprendizado musical do Rio, de João Pessoa e de Ji-Paraná, como professor. Além disso, também é professor do naipe de violoncelos da Orquestra de Barra Mansa e Concertino dos violoncelos da Orquestra Sinfônica Brasileira–OSB.

Thais Ferreira

Thais Ferreira

Violoncelista

Formada em Bacharelado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro na classe do professor Hugo Pilgerno ano de 2013. Pós Graduada em Música de Câmara, atualmente está concluindo o Mestrado Profissional pela mesma. Professora de violoncelo desde 2009 no Projeto Ação Social Pela Música do Brasil, hoje coordena um dos núcleos do projeto em Rio das Pedras. Atuou como violoncelista nas principais orquestras do Rio de Janeiro e em grandes musicais. Em dezembro de 2019 foi aprovada em segundo lugar no concurso da Universidade Federal Fluminensepara a Orquestra Sinfônica.

Violista

Estevan Reis

Estevan Reis

Violista

Após uma jornada multidisciplinar no campo da viola, Estevan Reis é desde novembro de 2018 o segundo solista do naipe de violas da Orquestra da Ópera Nacional de Montpellier.Nascido no Brasil em 1983, de origem franco-brasileira, Estevan iniciou seus estudos musicais no Rio de Janeiro e depois continuou na França, Dinamarca e Espanha.Durante seus estudos na Espanha, ganhou uma menção honrosa do júri do concurso de música de câmara das Jeunesses Musicales da Espanha em Vinaros em 2009.

Sua carreira profissional começou na Orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro no período de 2011 a 2016. Ao mesmo tempo, de 2014 a 2016, foi violista do Quarteto Radamés Gnattali, grupo indicado ao Latin Grammy 2012e especializado em músicacontemporânea Brasileiro. Por vezes o quarteto atuou como grupo solista com orquestra e também se apresentando nos mais variados festivais de música do Brasil, além de gravar CDs e um DVDs. Entre 2016 e 2018, foi violista da Orquestra de Ópera do Palau des Arts, Reina Sofia, em Valência, na Espanha, onde trabalhou ao lado de grandes artistas.

De acordo com sua vocação educacional, foi professor do projeto social Ação Social pela Música, adaptado do famoso sistema venezuelano El Sistema, nas favelas do Rio de Janeiro. Posteriormente se tornou professor interino de Viola e Música de Câmara no programa de Mestrado do Conservatório Brasileiro de Música no Rio de Janeiro em 2014.Essas duas experiências o ajudaram a entender as demandas do ensino em todas as idades.Além disso, os concertos educacionais interativos realizados pelo Quarteto Radamés Gnattali permitiu-lhe tocar em mais de quarenta escolas municipais enquanto atravessava o Brasil para crianças de todas as idades.

Entre suas atividades atuais, dedica-se ao trio de cordas Tricorde em Montpelliere ao Projeto Valencia Baryton, do qual também é membro fundador desde 2018, composto por um baryton, uma viola e um violoncelo.